Competidores do Rodeio Universitário se reuniram em Paraguaçu Paulista
Entre as tantas confraternizações que aconteceram neste final de ano venho destacar a que aconteceu nos dias 26 e 27 de dezembro na cidade de Paraguaçu Paulista (SP).
Competidores do Rodeio Universitário, antigo e extinto, Circuito Cowboy Forever, se reuniram para um almoço, acompanhado de muitas histórias e lembranças. Em média a grande maioria não se via há quase 15 anos.
Rodrigo Alves o “Tatá”, André Silva o “Negão”, Jorge Araújo o “Latino”, Acácio Cruz o “Canchim, Marcos Penteado o “Frô, Ermínio Rogério, Rodrigo Marin, Alexandre Curci o “Boiadeiro”, Sergio Herculano, Silvio Sanches, Thiago o “Coquinho”, Lister Eder e Eugênio José.
Participaram ainda, Celina Harumi, secretária do Circuito, Eduardo Araújo Presidente do Circuito, Valdomirinho ex-tropeiro que atuou muito tempo com os universitários.
O que aconteceu nesse encontro? Nada além de conversas, risadas, conhecermos as famílias, esposas, filhos, em resumo foi muito bacana. E já estamos articulando uma nova data para 2015. O prazer de se reencontrar.
“Eu estava esperando esse encontro mais do que o Natal com minha Família” Disse um dos participantes.
Tudo começou com um grupo de Whatsapp, montado pelo competidor Rodrigo Costa, o ‘Tatá’. Foi realmente muito bacana.
SOBRE O CIRCUITO COWBOY FOREVER
De forma muito resumida funcionava assim: Para participar do Circuito o “Forever” – apelido dado aos competidores que participavam do Circuito – precisava estar regularmente matriculado em uma universidade.
A cada semestre ele ainda precisava apresentar seu boletim de notas, caso ele estivesse com mais de 50% das notas vermelhas ele seria suspenso do Circuito até que recuperasse a média.
De forma muita amadora, alguns profissionais de rodeio, gostam de zombar dos competidores de rodeio universitário, dizendo que só precisava ficar oito segundos. O que é uma grande inverdade e falta de conhecimento. A PARTIR DOS cinco segundos já eram avaliados, mas o tempo era normal oito segundos.
Seria a mesma coisa de eu ‘zombar’ dos competidores da década de 80 e inicio de noventa que eram avaliados mesmo se caíssem com um pulo. Não faz o menor sentido esse tipo de comentário.
Agora temos que reconhecer que, quem cursava um curso a semana toda, viaja em média 800 km para montar, e ainda dava um festada, porque não, e voltava no domingo mesmo para estar segunda cedo na sala de aula. Olha me desculpem os críticos e menosprezadores que existem até hoje, NÃO É PARA QUALQUER UM.
Marcamos uma época, fizemos história. Ponto! Quem não fez ou não tem história, faz conversinha boba. Fato.
Muito profissionais da época aprenderam com o Circuito Cowboy Forever, só quem viveu sabe. Já nos anos noventa o campeonato oferecia hotel e alimentação para todos os competidores, tínhamos um jornal que circulava a nível nacional, um programa de TV nacional no Canal Rural, layout de arena padronizado em todos os eventos, patrocínio de multinacionais, uniformes para cada etapa, bolsas personalizadas, livro contanto a história do Circuito, um trailer que era chamado de ‘Hospitale Center” onde reuníamos após o rodeio e onde era feita a entrega de prêmios com pódio, champanhe e tudo mais.
Foi um campeonato que durou mais ou menos QUINZE ANOS. Não me recordo de outro campeonato que tenha durado tanto no Brasil até hoje.
De uma forma ou de outra, vamos trazer tudo isso a tona, com vídeos, fotos, relatos, etc, se possível abrirei um espaço aqui, para relatar essa época que faz parte de história boa do rodeio brasileiro.
Olá, Eugênio. Sou Marlon, e era um dos competidores da época do circuito. Realmente, quem participou pode falar que faz parte de uma história. Abraços.
Era meu sonho participar, mas quando comecei montar, ele acabou.