Conheça a vida internacional de Keyla Polizello 1ª brasileira com resultados na PRCA
Não podemos dizer que é uma regra, a palavra sucesso estar vinculada a palavra fama embora uma coisa pareça estar ligada a outra.
Há muitas pessoas bem-sucedidas que não são famosas, porém quem quer sucesso, quer fama, há que consiga a fama só com um tempo e há que já nasce famoso, ou conquista a fama ainda criança.
Famosa e bem-sucedida desde criança, assim podemos definir a competidora dos três tambores Keyla Polizello aqui no Brasil, creio que não precisamos apresentar o que ela fez e conquistou aqui no Brasil.
Todos já conhecem a trajetória vitoriosa de Keyla como competidora e, sua mudança de competidora para empreendedora dentro dos três tambores, aliás as coisas andavam bem, produzindo, treinando cavalos de tambores, comercializando os mesmos, claro tudo isso com muito trabalho e empenho.
Fora das arenas ela também construiu seu espaço e fez sucesso, diretora de marketing já há dez anos, já tinha alcançado seus objetivos, poderíamos aplicar aquele ditado popular. “Tava com a vida sossegada”. Mas, quem disse que a vida é um sossego e ou, que novos desafios não possam aparecer a qualquer momento.
Misteriosamente Keyla sumiu do cenário brasileiro, foi competir e morar nos EUA, era o novo desafio que Keyla planejava meio em segredo, sem muito alerta, mas com o tempo suas postagens em redes sócias indicavam onde ela estava e onde ela queria chegar.
– Desde criança tive vontade de competidor nos EUA, mas é muito difícil largar o certo pelo duvidoso, tinha um negócio muito bom no Brasil, não só como competidora, mas como treinadora de animais, os cavalos que eu vendia ganhavam prêmios, era sim um negócio lucrativo e que eu gostava de fazer, mas por alcançar todos os objetivos, em todas as minhas áreas, mas acabaram-se os sonhos no Brasil – Fala sobre sua decisão
– Um belo dia cheguei para meus pais e disse, que precisava tentar mudar para os EUA e competidor na PRCA – Professional Rodeo Cowboys Association, disse que precisava do apoio deles, e eles que sempre foram presentes, amigos, parceiros e incentivadores, disseram sim, ou seja o novo desafio da minha carreira estava lançado – explica
– Eu namoro o Marcos Costa, (Competidor de Laço Individual da PRCA nos EUA) e ele me apoiou para que eu pudesse e vim para cá, EUA, com a ciência de que se nada desse certo, eu tentei – Explica
Keyla e Marcos Costa
Ao mesmo tempo que Keyla estava realizada profissionalmente e tinha tudo no Brasil, animais competitivos, tinha estrutura, tinha a família ao seus lado, tinha pessoas que faziam as coisas por ela, treinador, etc. Quando optou pela américa, passou a não ter nada, nem o nome famoso, COMEÇOU DO ZERO
E muito antes de falar que a competição nos EUA é muito mais difícil, Keyla desembarcou nos EUA com uma mala e um monte de dúvidas.
A dificuldade inicial era de saber que ela não tinha um animal, não tinha noção de pistas, provas, noção de competição, nem como e onde ia morar, embora sabemos que competidores e competidoras nos EUA moram mais na estrada do que em algum lugar.
– Eu comprei uma égua, aqui logo que cheguei, ele não me deu nenhuma vitória, nenhuma classificação, mas me deu experiência, aqui é tudo diferentes. Por exemplo, você não volta para casa para treinar, sua vida é de cidade em cidade, no trailer, desce do trailer, compete, sobe no trailer e vai embora para outra cidade, isso além de novo, foi de difícil adaptação. Fazia bons tempos nas provas, mas não chegava entre as primeiras, isso me assustou – Disse sobre seu primeiro animal
– Eu chorei muito nos primeiros meses, não tenho vergonha de falar, e não foi nem uma nem duas vezes que eu pensei em desistir, aqui é muito diferente, ninguém tem treinador como a gente tem no Brasil, sempre uma pessoa que cuida de tudo, aqui as próprias competidoras, é que fazem tudo, dirigem, limpam o trailer, tratam dos animais, e foi aí que minha adaptação foi mais complicada, porém ao mesmo tempo uma grande lição de vida – Explica sobre desistir
– Outra dificuldade, é o formato de competição, a maioria dos rodeios é apenas uma passada, então as meninas vão para o tudo nada, a tropa aqui é muito pronta e feita por mulher, bem diferente do Brasil – Explica
-Quando eu cheguei aqui, eu não era mais a Keyla Polizello, não consegui trazer minha história, eu era uma competidora comum, literalmente começando do zero, era como se eu estivesse começando a praticar a modalidade que eu já praticava, foi difícil – Disse
Em meio a tantas dificuldades, adquiriu um novo animal, Spotling Ta Fame, um animal, com mais condições competitivas e continuou a frequentar os rodeios, grandes rodeios no meio de muitas feras da modalidade nos EUA
No começo do mês de outubro, entre os dias 06 e 08 Keyla competiu na cidade de Rosenberg no Texas e no meio de setenta competidores, com várias campeãs do mundo Keyla conseguiu seu primeiro feito histórico na modalidade brasileira, sendo a primeira competidora do ter seu nome nos resultados da PRCA, com o terceiro lugar em evento da PRCA, com os dólares ganhos, ela conseguiu comprar seu cartão da RPCA e de agora em diante vai poder somar estes dólares para o ranking mundial, isso depois de um ano nos EUA
– Quando eu sai da arena, eu tinha o melhor tempo, e faltava setenta competidoras de um total de 100. Na hora pensei que se terminasse entre as dez já estaria bom. Não pude ficar, precisei viajar para outro rodeio e, a noite quando entrei no site da PRCA e vi meu nome em terceiro lugar, chorei muito, foi como se eu tivesse ganho uma prova, nessa hora eu vi que todo o sofrimento, dificuldade, lágrimas valeram a pena, Deus nos abandona e sempre dobrei meu joelho para rezar, foi um momento mágico – Explica
Print do resultado enviado por Keyla
Pelo menos eu Eugênio José, não lembro de outra competidora brasileira com um resultado tão expressivo na PRCA, então extraoficialmente falando, Keyla é a primeira brasileira a ter o nome em um resultado oficial no site da PRCA. Acredito que outras meninas competiram, mas acho eu que não conseguiram comprar o cartão, que você só consegue comprar depois que ganha uma quantia de dólares em provas oficiais.
E a vida continuou lá na américa, depois de conceder esta entrevista Keyla ganhou seu primeiro evento nos EUA, desta vez não era pela PRCA, foi na cidade de Fort Worth, no Texas (vídeo abaixo)
O domínio da língua inglesa, alimentação já são coisas que não preocupam, já passou.
– Eu sempre estudei no Brasil, intensifiquei minhas aulas, não estou 100%, mas estou conversando bem. O mais difícil de se alimentar aqui é as opções de fast food, mas a gente tenta comprar os alimentos e fazer as refeições, porém tem hora temos de optar pelo hambúrguer – Explica
Outro fato interessante, é de ao mesmo tempo que ela estava em um novo projeto, estava também competidor com as melhores competidoras do mundo, competidoras estas que ela sempre viu e admirou pela TV e ou internet.
– No começo era estranho, pois via elas pela televisão, aí você está competindo e convivendo no meio de várias campeãs mundiais. Com o tempo fomos pegando amizade e hoje muitas delas me ajudam muito, isso é legal e as veze demora cair a ficha que você é amiga de alguém que você foi fã, mas estou ganhando amizade e respeito por elas. – Explica sobre o fato de viver entre as competidoras que admirava
Keyla com Brittany Pozzi
– Eu quero continuar fazendo o meu trabalho, o que consegui até agora foi um pequeno resultado do que posso conquistar, não sei onde quero chegar, mas quero continuar o mesmo trabalho sério, continuar a encarar o desafio de com a mesma garra e seriedade que encarei até agora. Deus sabe onde podemos chegar – Finaliza Keyla
[metaslider id=22682]
Parabens pelas materias …as informaçoes dao claras e chegamos a nos emocionar com a historia da keilla …ja que sei o q e viver em um pais diferente do nosso …