LAS VEGAS: Voltando para casa pensando em voltar mais uma vez
Texto feito e publicado era próximo das nove horas da manhã de segunda-feira, a mala praticamente arrumada, as duas, achei que teria mais trabalho para fechá-la. Não fiz tanta compra assim, afinal os poucos dólares que levei acabaram logo.
Geraldo também levantou, e disse que iria para o aeroporto comigo, deferente do meu vôo, que era as 14:00h, o dele seria as 19:00h para o Texas.
Enquanto, eu escrevia pela manhã, Rogerio Paitl, Juvenal Prontremolez, Caio Borges e Cia, movimentavam o grupo de whatsapp, eu assistia aquilo todos os dias, eles marcavam uma hora para a saída, às vezes íamos para o mesmo lugar, eu escrevia, tomava banho e chegava primeiro que eles. Se eu ficasse no mesmo grupo teria escrito o primeiro livro da minha vida.
Enfim chamei Lelê pelo whatsapp, ele ficou de ir ao quarto. Geraldo desceu com as chaves para fazer o check-in, eu acabei de postar algumas coisas e a internet não estava boa, então desisti logo.
Guardei tudo, fechei a mala em definitivo. Levei uma e a mochila até a porta, voltei olhei para a janela e, agradeci a Deus por estar ali naqueles dias. Lelê chegou, mas ele ficaria mais um dia.Ele me ajudou com as malas até o saguão ou lobby, lá estava Geraldo me esperando. Algumas pessoas de chapéu se direcionam como eu, para fora do hotel.
Pegamos um táxi até o aeroporto, que passou em frente ao Thomas & Mark Center. Logo chegamos, dez dólares e dez centavos a corrida, o taxista pediu só dez dólares não onze como os outros, pelo menos na última corrida, fiquei gostando do taxista, dividi o taxi com Geraldo, ele foi fazer o check-in dele, o esperei do lado de fora, na sequencia caminhei para o meu.
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Pessoas com chapéu estavam por todos os lados, logo chegou Chiquinho da Cia Califórnia com a esposa. Esperei os atrasados que logo chegaram. Eles compraram tanta coisa que acredito que alugaram um caminhão-baú pra levar tudo. Tínhamos que fazer o check-in em uma máquina, uns deu certo outros não, porém o importante é que na final tudo deu certo. Despedimos de Geraldo e fomos para sala de embarque.
Rogério em convidou para comer um lanche, desta vez no Burger King, protestei, mas não tinha outra opção, afinal no voo interno de Las Vegas para Dallas não servia nenhuma bolacha de água e sal. Pelo menos estava variando, não era McDonalds.
Muitos brasileiros conversavam a nossa volta. A turma de Juvenal e Cia se foram, eles foram a outro voo, fiquei eu e Rogerio Paitl.
No voo para Dallas sentamos separados e quando o avião começou a taxiar era possível ver a distância, o MGM onde fiquei, o Mandalay Bay, enfim os cartões postais de Vegas
O avião decolou e a paisagem era o deserto de Nevada, não estava na janela não dava pra ver muita coisa, dormi e acordei com uma turbulência, dormi de novo e acordei perto de Dallas.
Nossa passagem por lá foi rápida, talvez 40 minutos. Mesmo assim fiquei empolgado por estar no Texas e gastei meus últimos dólares por ali, abandonei Rogério e dei uma rápida volta vi uma lojinha bacana e comprei algumas lembrancinhas.
Quando retornei Rogério estava em Cia de Eduardo Aparecido, Claudio Crisostomo e do laçador Marcos Alan.
O papo era Final de Las Vegas, notas do JB, juízes enfim, rodeio em geral. Chegou a hora partimos do Texas, Eduardo e Crisóstomo, entraram primeiro por uma fila de prioridade, eu Rogério e Marcos na do povão mesmo RS.
No voo, vi Eduardo, Crisóstomo não, eu e o Rogério sentamos no meio, compramos a passagem juntos, mas a querida vendedora colocou a gente separado. Rogério disse: “Se estiver alguém aqui no nosso meio estamos ferrados”. Na ida não tinha. Mas, ele Rogéiro disse: “Deus é nosso amigo” E era, não sentou ninguém e podemos voar mais a vontade.
A madrugada foi longa, o corpo já estava surrado, e as nove horas de Dallas até São Paulo foram ‘doídas’ como diz Rogério Paitl.
Logo que o avião subiu deixamos as luzes de Dallas para trás e a janta apareceu. Me ofereceram as opções, Frango ou Macarrão, pedi frango lógico, que veio em cia de uma salada.
Como eu precisava de uma refeição decente, degustei com satisfação.
Uma pausa, para uma explicação. Porque lanche? Las Vegas não tinha comida? Tinha sim, mas os horários não batiam e, quando batiam, às vezes o preço não era muito legal, caro mesmo, para dar uma controlada, ia de lanche, mas a maioria das vezes era a opção que tinha por causa dos horários.
Assisti a um filme, o final foi complicado, cochilei, voltei ele umas duas vezes, tudo para poder dormir. Das várias vezes que dormi e acordei a última foi no café da manhã, faltava uma hora para chegar.
Na chegada, encontramos Marcos Alan e Crisóstomo na fila, Eduardo não vi mais. Na temida fila da imigração, pararam eu e Rogério, o cara perguntou em quantos estávamos, embora fosse óbvio que estávamos em dois, respondi: Dois, mandou seguir, eu estava tranquilo, não havia comprado nada fora do normal e muito menos fora da cota.
Quando saímos lá fora, adivinha quem vimos? O grupo dos enrolados, RS. Eles esperavam Juvenal fazer a última compra no Duty Free. Despedimos-nos e pegamos uma Van em direção ao estacionamento.
Por compromissos particulares Rogério precisou ficar em São Paulo, o transito estava um pouco lento, mas Rogério consegui me largar na Barra Funda as 11:30h da manhã, tinha um ônibus as 12:00h e fique feliz por isso.
Entrei no ônibus, do meu lado um Sr. Mal educado que não deu uma palavra, toda hora de descer ele queria me atropelar, acho que os idosos tem todo direito de privilégio que a lei os dá, mas ‘veio sem educação’ não tolero, ninguém tem esse direito, ser mal educado.
Dormi um pouco e acordei no Graal que o André Silva tanto tinha vontade de parar para comer em Las Vegas. A parada era rápida, um suco, um esfirra minúscula e uma coxinha, voltei a gastar meus reais, desta vez quinze.
No caminho, fiquei pensando em tudo o que vivi, e o que deixei de viver, nas palavras que ouvi sobre o meu trabalho, no carinho, da pessoas comigo, na organização, das luzes de Las Vegas, do cansaço, onde errei, onde acertei, o que foi bom, o que foi ruim, sempre faço essas análises, meu problema em Las Vegas, foi a falta de programação, e dinheiro, não tenho problemas em falar isso, então era o que tinha pra ser feito. Muitas pessoas me ajudaram de uma forma ou de outra e fico muito feliz por isso.
Fique imaginando se conseguiria ir de novo, como seria o próximo ano, se algum dia algum site grande se interessaria por esse tipo de trabalho, ou alguém bancaria uma viagem dessas, fiquei sonhando e imaginando, enquanto o ônibus se aproximava de Presidente Prudente e eu me aproximava de 24 horas de viagem.
Por mensagem pedi a Fernanda que comprasse uma comida com arroz e carne, indiquei o restaurante e ela muito seletiva selecionou um Filé a Barretos, não poderia ser melhor.
A encontrei na rodoviária e fomos para casa, quando cheguei, nossa cachorrinha Pérola ficou doida, jantamos, a comida estava muito boa, para eu então, nem precisa falar.
Quando comecei a abrir a mala Pérola parecia que ia ter um infarto, corria de um lado para o outro e pulava dentro da mala.
Ai o Gustavo Carvalho, me chama no Whatsapp, ele ainda estava em Las Vegas, me passando a informação que o Carlinhos Pavan, tinha esquecido a caixa do chapéu dele na esteira do aeroporto. Foi um trabalho só tiveram eu voltar, pegar o trenzinho, e ir lá caça a caixa do chapéu, ou seja, ele não consegue ficar longe dos meus textos. RS
Sobre Las Vegas, o fato de ter ficado poucos dias, não deu para fazer muita coisa, até agora não me perdoo por não ter ido a Fan Zone, não bati foto no cartão postal de Las Vegas, enfim não fiz muita coisa, mas como o motivo foi, se comprometer a fazer um cobertura legal, não me martirizo por isso também, valeu a pena e não foi pouca pena não, RS.
O dia de hoje, quarta-feira, 29, de outubro foi só de descanso, passei o dia na cama, no celular, e com a Pérola, precisava disso. Recebi a visita do meu pai e agora as 19:00h estou finalizando este texto, mas, não finalizei ainda a cobertura de Las Vegas, ainda tem muita coisa.
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