Por que todos os campeonatos americanos querem J. W. Harris?
Há alguns anos venho defendendo que, depois da aposentaria do bicampeão mundial da PBR, Justin McBride, éo melhor nome americano na montaria em touros seria J. W. Harris.
O Texano é tetra campeão mundial pela PRCA – Professional Rodeo Cowboys Association. Recentemente a PBR/USA – posso dizer com toda certeza – mudou as regras para convidar J. W. Harris para participar de três eventos. Não foi divulgado, mas fontes seguras afirmam que isso causou certa insatisfação dos competidores ranqueados na PBR.
O certo também é que a entidade nem deu bola, Harris conseguiu pontos para montar em mais três eventos, fora os três que foi convidado. Está na 34ª posição. Foi feito um desafio entre ele e J.B. Mauney. Harris ganhou. Outro desafio foi realizado entre Harris e, o duas vezes campeão do mundo, touro Bushwacker. O animal venceu.
Ele faturou, $31 mil dólares em seis rodeios, quase metade que já faturou este ano na PRCA, onde ainda é segundo colocado por lá. Os grandes rodeios da PRCA começam agora e não restam dúvidas que, ele vai dividir o final de semana entre PRCA e PBR. O terceiro campeonato dos EUA, a CBR – Championship Bull Riding já confirmou a presença de J.W. Harris em sua final em Cheyenne, no final de Julho.
Hoje na segunda posição na PRCA, Harris está cerca 20 mil dólares atrás do segundo colocado, mesmo estando atrás da PBR desde abril. Essa diferença pode ser tirada em dois rounds da NFR – National Finals Rodeo, que acontece em Las Vegas nas duas primeiras semanas de Dezembro. Tenho a certeza que Harris aposta nisso. Fazer uma boa final.
Ele é o líder do Xtreme Bulls, um campeonato só de touros dentro da PRCA, onde, neste final de semana, Harris ganhou pouco mais de dois mil dólares após ser finalista na etapa de Reno, exatamente no dia 19, onde foi realizada uma etapa do campeonato.
Em resumo, J. W. Harris, monta nos três campeonatos de maior expressão nos EUA: PRCA, PBR e CBR, e tem seu currículo divulgado em qualquer um deles, sem qualquer restrição ou ocultamento. Já que o rodeio veio dos EUA, precisamos aprender um pouco mais sobre valorização da história do competidor.
Ter J.W. Harris em um evento e ou em alguma etapa de algum campeonato agrega muito. Porém, esse ‘agregar’ se realiza quando é divulgada a história de conquistas dele.
Já assisti várias vezes na PRCA e CBR ele montando (Por vídeos) e sempre o locutor fala “Quatro vezes campeão da PRCA J.W. Harris”.
E imaginar que essa fera já esteve em Barretos duas vezes, e pouco foi explorado sua presença.
Cada competidor tem o livre arbítrio de montar onde quiser, mas acredito que sua história deveria ser mantida e divulgada. Aqui no Brasil, pouco se faz isso.
Photo: Andy Watson – Bull Stock Media