ENTREVISTAS RETRO #02 JOÃO RICARDO VIEIRA
A história João Ricardo Vieira da Silva começou na cidade de Nova Andradina MS em 1984, ano de seu nascimento. E continua nos dias atuais na cidade de Itatinga/SP onde reside e nas arenas dos principais rodeios do País. Filho de João Batista Ambrósio as Silva (gerente de fazenda) e Maria Adelaide Vieira (aposentada) João Ricardo teve uma infância igual a todo garoto de fazenda, e claro, desde muito cedo já trabalhava na lida do campo com pai. Hoje o renomado competidor na modalidade touros é o mais novo integrante do “Crystal Top Team”, ou seja, agora faz parte do seleto time de competidores que é “patrocinado” pelo Circuito Crystal de Rodeio e nos conta um pouco de sua história em uma entrevista exclusiva:
João nos conte como foi sua infância? Tem algum fato que você lembra?
Um fato que me marcou minha infância, foi quando meus pais se separam e eu tinha apenas dois anos. Eu fiquei com minha mãe que sempre me deu de tudo, mas morávamos na cidade e foi difícil crescer sem meu pai além de adorar fazenda. Aos oito anos fui visitar meu pai em Itatinga/SP. Quando cheguei para visitá-lo na fazenda onde morava, e revi cavalos, bois, que eu sempre gostei não teve como voltar mais para o Mato Grosso do Sul, fiquei por aqui mesmo.
E o começo de sua carreira como competidor na modalidade touros?
Foi muito complicado como de todo competidor que não tem carro, e tem que ficar carregando mala nas costas, junto com colchão bolsa de tralha, etc.
Como surgiu o interesse por montar em touros?
Eu estava fazendo colégio agrícola e um dos meus amigos de colégio que montava me desafiou porque eu tinha um porte físico forte. Eu aceitei o desafio e logo nos primeiros touros consegui suportar os oito segundos e ai num parei mais.
E no rodeio quando você apareceu?
Meu primeiro rodeio foi em Águas de Santa Babara, porém, não fui muito feliz. Depois fui para Lavras participar do Qualify (classificatória) do rodeio da CBRU (Confederação Brasileira de Rodeio Universitário) em 2004. Passei na classificatória, ganhei o rodeio e já naquele ano fui campeão Nacional pelo rodeio Universitário. A partir daí comecei a sair na mídia e as coisas começaram a melhorar. Logo o tropeiro da região de Assis/SP, Rogério Pai til começou arrumar rodeio para que eu pudesse montar na região. Como cursava o curso de Zootecnia em Paraguaçu Paulista/SP conseguia conciliar as duas coisas, e logo fui conquistando espaço no rodeio Profissional também.
Você é dono de um dos maiores recordes do rodeio, que foi ficar sessenta e dois touros sem cair em 2006.
Foi um ano muito bom montei em 150 touros neste ano, cai apenas de 16, um aproveitamento 89 % no ano todo.
Você já ganhou oito motos. Onde foi a primeira?
Na cidade de Bofete/SP em 2005.
Bom entre tantos títulos e montarias qual montaria você classifica como inesquecível?
Foi na final de Barretos em 2007 quando montei o touro Praieiro do Neto Oger, hoje da Cia. 3B. Tirei 93 pontos uma das maiores notas do rodeio de Barretos, creio que esta vai ser difícil esquecer.
Bom todo competidor tem seus altos e baixos, momentos de alegria e tristeza. Você passou por algum momento difícil?
Sim logo no começo sofri um acidente de trabalho. Um touro pisou no meu peito e fiquei quarenta dias parado, e para um competidor que depende do corpo para garantir seu ganha pão é muito sofrido.
João, como um dos principais competidores do País com certeza tem muita gente que se espelha em você. Mas em quem você se inspirou? Quem é seu ídolo?
Fabrício Alves.
Qual touro hoje você considera um touro complicado, na linguagem do rodeio um touro “duro”?
O touro Aspirante do Paulo Emilio.
Vamos falar de coisas diferentes. Qual a comida preferida?
Gosto muito de massas de preferência uma boa lasanha e claro um bom churrasco.
Quando não está no rodeio o que gosta de fazer?
Mexer com gado, e praticar laço em bezerro.
Foto: André Silva e arquivo Circuito Crystal
Esta matéria teve o apoio da “Freedom Country Acessory”
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Por Eugênio José dos Santos – contato@eugeniojose.com.br
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