Só vamos entender os times da PBR se assemelharmos com o futebol
SOBRE PBR TEAMS
Quando a PBR lançou o formato, eu logo me manifestei de maneira errada! Não vira nada!
Não é justificativa, mas eu tinha um motivo “cultural”. Quando se fala em times, relacionamos ou comparamos com os rodeios de equipes que acontecem aqui no Brasil, eu, e muita gente cometemos esse erro.
A coisa é muito maior do que pensávamos. Toda terça-feira, abro uma caixa de perguntas no Instagram e sempre me perguntaram como era o formato e eu sempre disse: “Quando começar eu vejo isso”
Na verdade, nunca falei sobre, pois, eu só fui entender isso quando fui no Draft (escolha dos competidores) em Arlington, um dia depois, após a final mundial em maio deste ano.
São times, e já podemos comparar com o futebol, para termos uma análise mais precisa. Compra e venda de jogadores (competidores), técnicos, patrocínio, negociação de salários, passe.
Tem titular, tem reserva, e tudo se resume a rendimento. Não existe aquela de: “O fulano merecia uma chance”.
Nada disso, se não tiver rendimento, tá fora!
Lá na escolha, um time literalmente “furou o olho” do outro, comprou o jogador que o outro time tinha pré selecionado, teve discussão, palavrão, agressão verbal. Sim tive tudo isso.
E aí que, eu fui entender a dinâmica de tudo.
Troca de competidores entre um time e outro. Teve competidor que chorou ao não ser escolhido por nenhum time, lá no dia.
A forma de competir também muda, o atleta, competidor não pode pensar de maneira individual, tem que pensar no conjunto por um longo tempo, tem que obedecer a um técnico.
“Você vai nesse touro” Pronto, você tem que montar e ponto!
O técnico, tem que mostrar números, resultados para o patrocinador, que, investe na compra de jogadores (competidores) em busca de bons resultados.
Repito! Para você entender os times, tente assemelhar a um time de futebol, é o mesmo sistema.
A PBR é expert em ‘negócios’ e o mercado que gira em torno de NFL (Futebol Americano), NBA Basquete, Basebol, e tantos outros esportes é imensurável, incalculável.
E vamos ser bem sinceros, tem aquela coisa que eu, e alguns pensam, assim, nas entrelinhas.
Quando você faz um time, você tem o nome do time, em primeiro lugar.
Vamos lá! Comparar com o futebol. O Barcelona, está acima do Neymar, do Messi, do Cristiano Ronaldo, não importa o jogador os torcedores do Barcelona, vão apoiar o time, independente de o jogador, ser espanhol, brasileiro ou eslovaco.
Então, o nome do time, vai estar acima do José Vitor Leme, do Cooper Davis, ou quem quer que seja, mesmo o jogador/competidor (Messi ou Jose Vitor Leme) atrair mais torcedores para aquele time, ou as vezes ser o capitão e principal referencia de resultados.
Em resumo, por exemplo o Austin Gamblers, sendo campeão, é diferente do José Vitor Leme sendo campeão.
Não entendeu? Vou explicar e já colocando que isso é uma visão minha. Você oculta um certo domínio brasileiro dentro um time.
Então o público vai torcer para o Austin Gamblers, mesmo tendo brasileiros fazendo sucesso, o americano vai aplaudir o brasileiro o canadense, sem se importar com rivalidade. Isso é fantástico. E o brasileiro vai aplaudir o Austin Richardson, porque ele está no mesmo time do José Vitor Leme. Que é o Austin Gamblers.
E as torcidas vão se formando, os produtos vão sendo vendidos, e o “Time” toma o lugar do “competidor individual”.
Sim, o José Vitor pode ir para outro time, e uma parte dos torcedores do Austin migrar junto com ele, mas acredito que a maioria não, vai ficar com o Austin.
Eu particularmente escolhi o Texas Hattlers. O time não tá rendendo, pensei até em mudar, mas, não consegui, vou seguir. E cada um vai escolhendo um time. E pode também mudar, afinal certos jogadores, competidores, podem fazer a mudança de time.
E óbvio, pensando em Brasil se todo mundo escolhesse um, logo um fica tirando sarro do outro, assim como acontecem os grandes jogos de futebol. Galera no Brasil ainda não se manifestou muito, mas acredito que com o tempo se acostumem.
Sobre o formato de competição são jogos, um time contra o outro. Não importa se um time parou em todos os touros, e no outro jogo, o outro time parou só em um touro.
Assim como no futebol, não importa se um time venceu por quatro a zero, ou um a zero, vai receber o mesmo número de pontos para a classificação.
E, essa era uma dúvida muito grande. Porque as vezes os próprios competidores, questionavam que no final de semana, haviam parado em mais touros que o outro time, e ficaram para trás.
Não! É jogo por jogo, cada jogo, é uma vitória ou empate. Quando ninguém para, os dois perde. Se houver empates em pontos (com paradas), um empate para cada um na tabela.
Os jogos, confrontos, são realizado na casa dos times ou em campo neutro. Durante cada evento os times vão se enfrentando.
Em cada evento, onde acontecem os jogos, no último dia tem um touro bônus, onde a equipe escolhe o competidor para montar nesse round extra e escolhe o touro que gostaria que esse competidor enfrentasse. Como são oito times, o competidor que vencer esse touro bônus ganha oito pontos, e assim vai caindo até o oitavo que recebe um ponto. As pontuações do touro bônus só servem para o critério de desempate, tanto para o time que é consagrado campeão no evento como na classificação.
Exemplo: em um mesmo evento(final de semana) dois times tem duas vitórias. É a atuação do touro bônus que vai decidir o time campeão do final de semana.
Outro Exemplo: Na classificação geral tem dois times com os mesmos números de vitórias, empates e derrotas. É a quantidade de pontos bônus que vão definir qual time está a frente.
É como o saldo de gols, no futebol. Os pontos acumulados no touro bônus, servem como critério de desempate.
Muita coisa se passou até aqui. Mesmo olhando tudo meio superficial, o Arizona Ridge Riders, que a gente chama aqui de o time dos brasileiros, por ter um número maior da competidores daqui, começou como destaque.
Logo o Austin Gamblers, apareceu como destaque junto com o Arizona, e depois o Carolina Cowboys, assumiu a liderança do ranking.