COLUNA DE DOMINGO: EMÍLIO RESENDE FALA SOBRE A SAUDADE DO BRASIL
Final de Semana, de Páscoa, todo mundo comendo bacalhau e se lambuzando com chocolate e ovo de páscoa. As notícias, estão meio quietas, sumidas, afinal no Brasil e nos EUA, quase não tem eventos. Mas, pensando em você que respira rodeio, e não gosta de ficar sem ler, ou saber de nada, fui atrás de um brasileiro, que está nos EUA. Emílio Resende, atual Rookie Of The Year da PBR, falou comido neste sábado de Páscoa.
Eu liguei pra ele no início da noite deste sábado, final de tarde nos EUA, Emílio estava na estrada, fazendo companhia para Fabiano Vieira, que estava indo competir em Stephenville no Texas, em um evento da TPD. Conversei rapidamente, sobre seu atual momento, as dificuldades nos EUA, e trago agora este breve bate papo.
Eugênio José: O que é mais complicado. Montar os touros ou a saudade da família e dos amigos no Brasil?
Emílio Resende: Não resta dúvidas que é a saudade de tudo no Brasil. Minha família, meu filho, meus amigos, sinto muita saudade, mas estou aqui por um propósito e vou seguir com ele.
EJ: Você está na 11ª posição, com 1700 pontos atrás do líder. Ser campeão mundial já um assunto que não pertence a você, ou ainda luta por isso?
EM: Não estou focado no título mundial, tem muita coisa pela frente. São praticamente dois campeonatos, as etapas antes da final e a final. Não adianta ir bem só em um, tem que montar bem nos dois. Estou aqui pra isso e a esperança é a última que morre. Vou continuar lutando.
EJ: Onde e com quem você mora nos EUA?
EM: Moro em Decatur, no Texas, junto com o Marco Eguche
EJ: Como o Eguche, está agora que ele é o número um do mundo?
EM: Está muito bem viu Eugênio. Focado, bem de saúde, com cabeça boa. É um forte candidato. Tenho certeza que ele está preparado para brigar pelo título mundial.
EJ: Em sua opinião, qual americano, pode tirar, ou assustar os brasileiros em relação ao título mundial este ano?
EM: Eu estou confiante que vai dar Brasil, mas, se fosse para apostar em um Americano, apostaria em J. B. Mauney.
EJ: Você não montava na PBR Brasil, e teve que subir para a primeira divisão pelo método antigo, como foi esta experiência.
EM: Não foi nada fácil, precisei montar em oito eventos da TPD (Touring Pro Division) para poder subir, fiquei no fio na navalha o ano todo. Quando faltava mil dólares para eu cair, ser cortado, eu ia e ganhava quatro mil dólares, ai ficava mais cinco eventos, e todo corte eu estava arriscado, depois acabou que entrei na final e ganhei o Rookie Of The Year (Revalação do Ano).
EJ: Eu nunca fui aos EUA. Então ou te perguntar. O juízes ai são honestos ou puxam a sardinha para os Americanos.
EM: Olha, a maioria é honesto, uma vez ou outra, não ficamos muito contentes, mas, é mais por erro, e errar é humano, não vejo desonestidade no julgamento deles não.
EJ: Qual touro você NÃO GOSTARIA de montar na atualidade. Asteroid ou Bushwaker?
EM: Eu considero o Asteroid o melhor do mundo, porém, no momento eu não gostaria de montar Bushwaker,está tá pulando muito.
Por Eugênio José – MTB: 67.231/SP
Photo: Bull Stock Média
Bão de mais rodeio de colorado que pena que é somente uma vez ao ano;;;;
Na minha opinião as provas cronometradas de Laço de Bezerro e Laço em Dupla deveriam voltar ao rodeios!
Desde já agradeço pelo espaço