No segundo round em Fernandópolis uma noite de escolhas indesejadas
Olá amigos continuamos aqui na cidade de Fernandópolis, na final da Ekip Rozeta, uma forte chuva passou por aqui a noite de quinta-feira e, mesmo com arena coberta, a chuva influenciou em algumas coisas, assim como na internet do hotel e a coisa por aqui a coisa não rendeu, nem na madrugada, nem nesta manhã.
Já sabemos como foi a noite de ontem muitas pessoas acompanharam pelo www.rodeiomagazine.com.br na internet.
Modéstia parte estou muito bem posicionado, vendo tudo de muito perto. Ontem consegui chegar mais cedo ao rodeio, sem problemas para estacionar. Praticamente não observei coisas extra arena.
Tudo um pouco mais calmo, logo vi os amigos locutores chegando, como Marcio Alexandre, a voz padrão e polêmica do rodeio brasileiro Siderlei Clein, a repórter bananinha Tânia Celeguini, todos iam chegando, eu fui jantar.
A abertura começou e me posicionei como disse acima, no mesmo lugar do primeiro dia e agora mais acomodado, e quando sentei para trabalhar a água caiu, e como caiu, o barulho era assustador. Pensei: “Que bom que é coberto, estamos seguros aqui em baixo.
Engano meu, e quem sofreu com isso foram competidores e tropeiros. O corredor que dá acesso aos touros tem cerca de 50 metros, que a cobertura não pega, e a água foi se convidando e invadindo a arena, talvez umas quatro montarias aconteceram com a pista enxuta, depois a poça d’água foi invadindo tudo.
Na noite ontem estavam talvez os touros mais caros do Brasil, na briga pela fivela de melhor touro, touro revelação e melhor boiada.
Imagina como não ficaram a cabeça dos tropeiros quando aquela poça d’água foi tomando conta da arena.
E se você pensa que isso não influência, engano seu. Vi nitidamente muitos touros caçando um lugar seco pra pular, pra rodar, outros não tiveram o mesmo rendimento, e já outros nem deram bola, colocaram seus desafiantes na lama.
Fazia muito tempo que não via tanto tombo. Apenas dez competidores conseguiram oito segundo e apenas seis continuam invictos, bagunçou o rodeio.
Ai você me pergunta: Não era escolha? Meu amigo, era tanto touro duro que até o conceito de escolha deveria ser mudado, talvez ‘Tente a sorte’ seria melhor.
Fui até no dicionário Michaelis entre os significados na palavra “Escolher” está: Separar segundo qualidade, selecionar, dar preferencias a coisas da mesma espécie.
No dia da tal escolha, vi muito competidor na hora de escolher o seu animal dizer assim: “Ah vai esse mesmo”, então a acredito que muitos, acabaram tendo a opção de “Falta de Escolha”, no famoso “Se não tem tu, vai tu mesmo”.
Esse raciocínio se confirma, quando os primeiros a escolherem não pararam, não foram bem e a melhor nota da noite foi de um competidor que foi um dos últimos a escolher.
Joander Nonato, de Patrocínio (MG) foi melhor após enfrentar o touro Bomba Relógio e marcar 92,00 pontos. Confira entrevista com ele e vídeo da melhor nota abaixo.
Na disputa por melhor touro, embora tenha pulado bem, porém abaixo do seu rendimento. O destaque da noite foi Mandraque, do Marcelo Castro.
Assista o round II