Nashville Stampede venceu a PBR Teams 2022
O time do Nashville Stampede conquistou o título da PBR Teams de 2022 em Las Vegas.
O Nashville Stampede, terminou a temporada regular na última posição, porém, com os pontos zerados na final e a disputa em um sistema eliminatório, o time do técnico Justin McBride conseguiu o título, após vencer o Arizona Ridge Riders na final.
No jogo final, o time contou com a experiência de Kaique Pacheco, Ryan Dirteater e Silvano Alves para vencer o time do Arizona Ridge Riders por 264,00 a 182,75 Pontos.
Participam ainda do time do Nashville Stampede, os brasileiros, Fernando Henrique Novais, Cladson Rodolfo, Dener Barbosa, João Henrique Lucas, Lucas Fideles, Manoelito Junior.
Na final, time (donos) do Nashville Stampede, receberam a quantia de 700 mil dólares, enquanto os competidores faturaram neste final de semana 801,000 mil dólares entre premiação final e diárias neste final de semana em Las Vegas.
Esse formato tem uma ideia inovadora, bem esportiva, de marketing, empresarial, porém, trouxe muita confusão para a mente dos fãs.
Não é uma competição fácil de se entender. Mas, ela tem o foco em torcida, rivalidade, times, para entender esse formato, precisa olhar para como funciona um time de futebol. É muito similar.
Ele (formato) teve vários aspectos positivos, por outro lado, a montaria em touro é um esporte individual, e quando você coloca um competidor para lutar por um todo, não só por ele, como foi a vida toda, isso traz um pouco de resistência. Aos poucos e com o tempo a adaptação vem.
Não posso falar muito sobre o desempenho dos times, porque de fato, não acompanhei de perto, apenas superficialmente, é um formato que não me atrai muito (pessoalmente falando).
Claro que, gostaria de abrir uma exceção, vou falar de Silvano Alves. Não foi escolhido por nenhum time no Draft, em maio, o ‘converseiro’ foi grande, bem depois o Nashville Stampede, o contratou e ele foi decisivo no último jogo, parando no seu touro e ajudando o time no título. Tem ou não tem DNA de campeão?
Voltando ao raciocínio, como é time, e tem técnico, há profissionais de várias personalidades. O técnico paizão, o durão, o coletivo, o individual, então há sim nos bastidores, e até em redes sociais, reclamação da conduta desse ou aquele técnico.
Um dia um competidor em conversa particular me disse uma frase: “O peão já é peão para não ter patrão”. Sendo assim, não foi fácil para competidores se adaptarem também, com alguém opinando no seu jeito de montar, ou escolhendo um touro, ordenando uma rotina de treinamento, para ele montar sem consulta-lo sobre.
Porém, a intenção desse formato é exatamente essa, misturar, estilos, tirar o individual e trazer para o coletivo, algo diferente do dia-a-dia da montaria em touro.
Foi desafiador para o competidor, para o técnico, para os donos de time, que foi o investidor, e a nova temporada de negociações vai ferver. Porque agora, pode rodar, ser mandado embora o jogador (competidor), o técnico, que não agradou a diretoria. Algum time pode desistir, vai saber. Então, compras e vendas, competidores mudando de time, tudo isso movimenta os bastidores.
Teve a questão financeira, onde um competidor individualmente, tem uma premiação um pouco menor do que habitualmente, nas etapas do campeonato normal (individual).
Mesmo não sendo fã do formato, eu mais ‘gostei’ do que ‘não gostei’, já escrevi um texto sobre, na pratica é muito mais legal do que no papel. Foi uma grande jogada de marketing da PBR, agora vamos ver se solidifica no mercado, o que seria muito bom para a indústria do rodeio, principalmente no aspecto de patrocinadores, investidores, etc
Abraços
Eugênio José
Ganhos na etapa final de Las Vegas